Bem vindos ao fantástico mundo da Inclusão!

A proposta deste blog está voltada ao ideal de tentar tornar efetivo e verdadeiro o processo de inclusão, fazendo com que a prática pedagógica dos educadores consiga alcançar patamares satisfatórios, desmistificando a má idéia que esses profissionais construíram sobre o processo de inclusão.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O PROFESSOR DA SALA REGULAR

      É notória a dificuldade da trajetória dos professores ao se depararem com a inclusão, e sabemos que para efetivá-la é necessária uma ampla reestruturação na educação, através da mudança de concepção, para assim indicar e dar possibilidades para o cumprimento do processo e com isso oferecer condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, através de práticas sugeridas em documentos oficiais como na Cartilha das Adaptações Curriculares de Pequeno Porte e no nos Parâmetros Curriculares Nacionais, fornecidas pelo MEC como:
  • Garantir o acesso e a permanência do aluno com necessidades especiais, bem como sua interação com o grupo;
  • Elaborar materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos com necessidades educacionais especiais;
  • Realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros;
  • Estabelecer situações que levem o aluno ao conhecimento do corpo, levando-o a usá-lo como instrumento de expressão consciente na busca de sua independência e na satisfação de suas necessidades;
  • Incentivar o fortalecimento da autonomia dos alunos, levando-os a decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas;
  • Estabelecer condições que propiciem a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não discriminação;
  • Orientar as famílias para seu envolvimento e participação no processo educacional;
  • Promover as condições para a evolução do aluno especial;
  • Auxiliar no desenvolvimento de técnicas e vivências de orientação e mobilidade e atividades para vida diária, para o alcance de uma maior autonomia;
  • Contribuir com a flexibilização curricular;
  • Favorecer a participação do aluno na construção do seu saber, tornando-o sujeito da sua aprendizagem;
A especialista na área de Educação Especial, professora Anne Caroline S. Goyos Nascimento, aponta que, se mesmo com essas indicações de propostas de trabalho pedagógico o professor continuar alegando que não consegue controlar o comportamento de um aluno de inclusão, significa que ele não controla nenhum, pois estas orientações de conduta pedagógica são aplicáveis a todos os alunos.
Para serem adotadas de forma eficaz, essas práticas devem ser orientadas e acompanhadas por um professor especializado que atuará em parceria no desenvolvimento desse trabalho.